Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 31
Filter
1.
REME rev. min. enferm ; 27: 1518, jan.-2023. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1518177

ABSTRACT

Introdução: o uso do tabaco em suas diferentes formas continua a ser uma das principais causas de morte evitáveis no Brasil. Com uma história de sucesso notável, o Brasil alcançou uma das maiores reduções significativas na prevalência do tabagismo desde 1990. No entanto, é preocupante que a taxa de declínio do consumo de tabaco tenha diminuído nos últimos anos, conforme sugerem as pesquisas. Objetivos: o presente estudo teve como objetivo comparar os resultados de três pesquisas domiciliares realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Métodos: foi realizada a comparação da prevalência do uso de tabaco entre entrevistados com 18 anos ou mais, assim como foi avaliada a porcentagem de mudanças na prevalência entre 2008, 2013 e 2019, usando dados de três pesquisas: The Global Tobacco Adult Survey, do ano de 2008, e a Pesquisa Nacional de Saúde do Brasil, dos anos de 2013 e 2019. Além disso, analisamos a prevalência no Brasil e seus estados de acordo com idade, gênero, nível educacional e raça. Resultados: a prevalência do tabagismo ativo diminuiu 19% entre 2008 e 2013, passando de 18,2% (IC 95%: 17,7;18,7%), em 2008, para 14,7% (IC 95%: 14,2;15,2%), em 2013. No entanto, em 2019, a prevalência foi de 12,6% (IC 95%: 12,2;13,0%), revelando uma redução de 14,3%. O tabagismo foi maior entre a população com baixo nível de escolaridade, status de renda mais baixo e raça/cor da pele preta e parda. Conclusão: a prevalência do tabagismo diminuiu no Brasil nas últimas três décadas. No entanto, recentemente, houve uma redução na intensidade da queda, exigindo atenção e análise cuidadosa das estratégias de prevenção e abandono do tabagismo.(AU)


Subject(s)
Humans , Tobacco Use Disorder/epidemiology , Health Strategies , Smokers/statistics & numerical data , Health Policy , Brazil , Residence Characteristics , Surveys and Questionnaires/statistics & numerical data , Smoking Prevention
3.
Rev. bras. epidemiol ; 26(supl.1): e230005, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431584

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To analyze the association between self-reported sexual orientation and violence in the Brazilian population. Methods: This cross-sectional epidemiological study used the 2019 National Survey of Health database. Total violence and its subtypes (psychological, physical, and sexual) were analyzed in the previous 12 months. Prevalence and odds ratio adjusted for age group were estimated, with their respective 95% confidence intervals, according to the self-reported sexual orientation of the Brazilian population aged 18 years and older. Statistical significance was set at 5%. Results: Most of the Brazilian population self-identified as heterosexual (94.75%) and 1.89% as LGB+. This percentage was lower than that of respondents who refused to answer the question (2.28%). The prevalence of violence in the general population of Brazil was 18.27%, and the most common subtype was psychological violence (17.36%). The LGB+ population was more than twice as likely to experience any type of violence. LGB+ women had the highest prevalence in all violence subtypes, and heterosexual men had the lowest. LGB+ women were over three times more likely to experience physical violence compared to heterosexual ones. Meanwhile, the probability of LGB+ men experiencing sexual violence was almost eight times higher than in heterosexual men. Conclusion: The prevalence of violence against the LGB+ population was high in the country. Public policies aimed at this population are necessary to fight discrimination against sexual diversity and ensure the rights of non-heterosexual people.


RESUMO Objetivo: Analisar a associação entre a orientação sexual autoidentificada e a violência na população brasileira. Métodos: Estudo epidemiológico transversal que utilizou base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Analisaram-se a violência total e seus subtipos (psicológica, física e sexual) nos 12 meses anteriores. Estimou-se a prevalência e a odds ratio ajustada por faixa etária, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%, segundo orientação sexual autoidentificada da população acima de 18 anos no Brasil. Considerou-se a significância estatística de 5%. Resultados: A população brasileira autoidentificou-se majoritariamente como heterossexual (94,75%), e 1,89% identificou-se como LGB+. Esse percentual foi inferior ao de entrevistados que se recusaram a responder à pergunta (2,28%). A prevalência da violência na população geral do Brasil foi de 18,27%, sendo o subtipo mais comum a violência psicológica (17,36%). A população LGB+ apresentou mais que o dobro de chances de sofrer qualquer tipo de violência. As mulheres LGB+ apresentaram as maiores prevalências de todos os subtipos de violência e os homens heterossexuais, as menores. Mulheres LGB+ tiveram mais de três vezes mais chances de sofrer violência física, comparadas às mulheres heterossexuais. Enquanto isso, homens LGB+ mostraram chances quase oito vezes maiores de sofrer violência sexual que os homens heterossexuais. Conclusão: A violência contra a população LGB+ apresentou alta prevalência no país. São necessárias políticas públicas voltadas a essa população para que se enfrente o preconceito contra a diversidade sexual e seja possível garantir os direitos das pessoas não heterossexuais.

4.
REME rev. min. enferm ; 26: e1451, abr.2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1406463

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: descrever as prevalências de fatores de risco e de proteção para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em escolares brasileiros no ano de 2019 e compará-las às de 2015. Método: estudo transversal realizado com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015 e 2019. Para 2019, estimaram-se as prevalências e os intervalos de confiança de 95% (IC95%) dos indicadores alimentação, atividade física e comportamento sedentário e uso de drogas lícitas e ilícitas, considerando o sexo, a dependência administrativa da escola e a Unidade da Federação. Para comparar esses indicadores com o ano de 2015, considerouse a população total. Resultados: ao comparar 2015 com 2019, observou-se uma redução do consumo de frutas (2015: 30,9% - IC95% 29,6-32,3; 2019: 26,9% - IC95% 26,3-27,6), refrigerante (2015: 27,2% - IC95% 25,6-28,9; 2019: 17,2% - IC95% 16,6-17,8), guloseimas (2015: 40,6% - IC95% 39,0-42,1; 2019: 32,8% - IC95% 32,1-33,4) e de atividade física (2015: 31,6% - IC95% 30,1-33,2; 2019: 28,1% - IC95% 27,4-28,8); por outro lado, foi observado um aumento da embriaguez (2015: 27,2% - IC95% 25,4-28,9; 2019: 47,0% - IC95% 46,0-47,9). Conclusão: ao comparar as edições de 2015 e 2019 da Pesquisa, perceberam-se mudanças nas prevalências de fatores de risco e de proteção para as DCNT. Esses resultados reforçam a importância das estratégias e ações para promoção da saúde dos adolescentes, especialmente por ser um grupo em fase de grandes transformações e psicobiológicas e sociais.


RESUMEN Objetivo: describir la prevalencia de los factores de riesgo y protección de las enfermedades crónicas no transmisibles (ECNT) en los e studiantes brasileños en 2019 y compararla con la de 2015. Método: est udio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar de 2015 y 2019. Se estimó la prevalencia y los inter valos de conf ian za del 95% (IC95%) de los indicadores de alimentación, actividad física y comportamiento sedentario y consumo de drogas lícitas e ilícitas, según sexo, dependencia administrativa del centro escolar y Unidad Federativa para 2019. Para la comparación de estos indicadores con el año 2015, se consideró la población total. Resultados: al comparar 2015 con 2019, se observó una reducción en el consumo de frutas (2015: 30,9% - IC95% 29,6-32,3; 2019: 26,9% - IC95% 26,3-27,6), refrescos (2015: 27,2% - IC95% 25,6-28,9; 2019: 17,2% - IC95% 16,6-17,8), golosinas (2015: 40,6% - IC95% 39,0-42,1; 2019: 32,8% - IC95% 32,1-33,4), la actividad física (2015: 31,6% - IC95% 30,1-33,2; 2019: 28,1% - IC95% 27,4-28,8) y el aumento de la embriaguez (2015: 27,2% - IC95% 25,4-28,9; 2019: 47,0% - IC95% 46,0-47,9). Conclusión: hubo cambios en la prevalencia de los factores de riesgo y protección de las ECNT al comparar las ediciones de 2015 y 2019 de la Encuesta. Estos resultados refuerzan la importancia de las estrategias y acciones de promoción de la salud de los adolescentes, sobre todo porque se trata de un grupo que experimenta grandes transformaciones psicobiológicas y sociales.


ABSTRACT Objective: to descr ibe the prevalence values of ri sk and protect ion factors for chronic non-communicable diseases (CNCDs) among Brazilian students in 2019 and to compare them with those from 2015. Method: a cross-sectional study conducted with data f rom the 2015 and 2019 National School Health Survey (Pesqui sa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). For 2019, the prevalence value s and 95% confidence inter vals (95% CI) of the indicators regarding diet, physical activit y and sedentary behavior, and use of licit and illicit drugs were estimated, con sidering gender, the school's administrative system and the Federation Unit. The total population was considered to compare these indicators with those from 2015. Results: when comparing 2015 to 2019, a reduction was observed in fruit consumption (2015: 30.9% - 95% CI: 29.6-32.3; 2019: 26.9% - 95% CI: 26.3-27.6), soft drinks (2015: 27.2% - 95% CI: 25.6-28.9; 2019: 17.2% - 95% CI: 16.6-17.8), sweet treats (2015: 40.6% -95% CI: 39.0-42.1; 2019: 32.8% - 95% CI: 32.1-33.4) and physical activity (2015: 31.6% - 95% CI: 30.1-33.2; 2019: 28.1% - 95% CI: 27.4-28.8); on the other hand, an increase in alcohol consumption was noticed (2015: 27.2% - 95% CI: 25.4-28.9; 2019: 47.0% - 95% CI: 46.0-47.9). Conclusion: when comparing the 2015 and 2019 edition s of the Sur vey, changes were perceived in the prevalence value s of ri sk and protect ion factors for CNCDs. These results reinforce the importance of the strategies and action s to promote adolescents' health, especially for being a group undergoing a pha se marked by major psychobiological and social transformations.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Risk Factors , Noncommunicable Diseases , School Health Services , Students , Behavior , Cross-Sectional Studies , Protective Factors
5.
REME rev. min. enferm ; 26: e1456, abr.2022. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422462

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: comparar estimativas de prevalência de indicadores de saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes brasileiros que participaram das edições 2015 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Método: estudo transversal que analisou dados de adolescentes escolares de 13 a 17 anos de idade respondentes da PeNSE 2015 e 2019. Estimou-se a prevalência dos indicadores com intervalos de 95% de confiança de acordo com o sexo, a faixa etária, a dependência administrativa da escola e a região. Resultados: destaca-se o aumento da prevalência de iniciação sexual precoce entre os mais novos, 171,2% entre os meninos e 425,2% entre as meninas. Também houve aumento da prevalência de gravidez na adolescência nas regiões Nordeste (376,9%) e Sudeste (416,6%), entre as mais jovens. Entre os adolescentes de 16 e 17 anos, houve redução do uso de preservativo na última relação e aumento na prevalência de recebimento de orientações sobre prevenção de gravidez e sobre HIV/Infecções Sexualmente Transmissíveis, entre os estudantes de escolas públicas. Houve redução na prevalência de acesso a essas orientações nas escolas privadas entre os mais jovens. Em 2019, observou-se redução no uso de pílulas anticoncepcionais entre as adolescentes mais novas das regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Conclusão: houve piora na prevalência dos comportamentos sexuais de risco em adolescentes brasileiros, incluindo o aumento da gravidez em algumas regiões do país. Ressalta-se a importância da cooperação entre os serviços de saúde e de educação, que devem estar alinhados para promover melhores hábitos de vida, destacando os de saúde sexual e reprodutiva entre os jovens.


RESUMEN Objetivo: comparar las estimaciones de prevalencia de los indicadores de salud sexual y reproductiva de los adolescentes brasileños que participaron en las ediciones 2015 y 2019 de la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE). Método: estudio transversal que analizó los datos de los adolescentes escolares de 13 a 17 años encuestados en la PeNSE 2015 y 2019. La prevalencia de los indicadores se estimó con intervalos de confianza del 95% según el sexo, el grupo de edad, la dependencia administrativa del centro escolar y la región. Resultados: Se distingue el aumento de la prevalencia de la iniciación sexual precoz, entre los más jóvenes, 171,2% entre los chicos y 425,2% entre las chicas. También hubo aumento de la prevalencia de embarazo en la adolescencia en las regiones Nordeste (376,9%) y Sudeste (416,6%), entre los más jóvenes. Entre los adolescentes de 16 y 17 años, hubo reducción del uso del preservativo en la última relación y aumento en la prevalencia de recibir orientación sobre prevención de embarazo y sobre VIH/infecciones sexualmente transmisibles, entre los alumnos de escuelas públicas. La prevalencia del acceso a esta orientación en las escuelas privadas se redujo entre los más jóvenes. En 2019, se redujo el uso de píldoras anticonceptivas entre los adolescentes más jóvenes de las regiones Norte, Sureste y Centro-Oeste. Conclusión: hubo un empeoramiento de la prevalencia de los comportamientos sexuales de riesgo en los adolescentes brasileños, incluyendo un aumento de los embarazos en algunas regiones del país. Se destaca la importancia de la cooperación entre los servicios sanitarios y educativos, que deben estar alineados, para promover mejores hábitos de vida, destacando los de salud sexual y reproductiva entre los jóvenes.


ABSTRACT Objective: to compare prevalence estimates of sexual and reproductive health indicators among Brazilian adolescents who participated in the 2015 and 2019 editions of the National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). Method: a cross-sectional study that analyzed data from in-school adolescents aged from 13 to 17 years old who answered the 2015 and 2019 editions of PeNSE. Prevalence of the indicators was estimated with 95% confidence intervals according to gender, age group, the school's administrative system and region. Results: the increase in the prevalence of early initiation of sexual activity stands out among the youngest adolescents: 171.2% in the boys and 452.2% in the girls. An increase in the prevalence of teenage pregnancy was also recorded in the Northeast (376.9%) and Southeast (416.6%) regions in the youngest subjects. Among the in-school adolescents aged 16 and 17 from public institutions there was a reduction in condom use in the last intercourse and an increase in the prevalence of receiving guidelines on pregnancy prevention and about HIV/Sexually Transmitted Infections. There was a reduction in the prevalence of access to these guidelines in private schools among the youngest students. In 2019, a reduction in the use of contraceptive pills was observed among the youngest female adolescents from the North, Southeast and Midwest regions. Conclusion: the prevalence of risk sexual behaviors worsened among Brazilian adolescents, including an increase in the number of pregnancies in some regions of the country. The importance of cooperation between the health and education services is emphasized, which should be aligned to promote better life habits, with those related to sexual and reproductive health among young people standing out.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Sexual Behavior , Health Status Indicators , Contraception , Adolescent Health , Reproductive Health , Health Policy , Pregnancy in Adolescence/prevention & control , Sexually Transmitted Diseases/prevention & control , Health Education , Condoms
6.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021364, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1384906

ABSTRACT

Objetivo: Monitorar o alcance das metas pactuadas nos planos de enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Métodos: Estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 e 2019. Avaliaram-se as metas, até 2025, para inatividade física, consumo de bebidas alcoólicas, sal/sódio, uso do tabaco, hipertensão arterial, diabetes, excesso de peso, obesidade, cobertura do Papanicolau e terapia medicamentosa e aconselhamento pelo cálculo de razões de prevalência (RP). Resultados: Foram avaliados 60.202 indivíduos em 2013 e 88.531 em 2019. As metas para inatividade física (RP = 0,88; IC95% 0,86;0,90) e cobertura do Papanicolau (79,4%; IC95% 78,3;80,3) foram alcançadas. Reduziu-se o uso do tabaco, mas abaixo da meta. As prevalências de hipertensão, diabetes, excesso de peso, obesidade e consumo de bebidas alcoólicas aumentaram, e as metas não serão atingidas. Conclusão: Dois indicadores alcançaram as metas pactuadas, contudo é necessário avançar em ações e políticas para cumprir as demais.


Objetivo: Monitorear el logro de las metas acordadas para el control y prevención de Enfermedades Crónicas No Transmisibles. Métodos: estudio transversal, con datos de la Pesquisa Nacional de Saúde 2013 y 2019. Se evaluaron las metas hasta 2025: inactividad física, consumo de alcohol, sal/sodio, tabaquismo, hipertensión, diabetes, sobrepeso, obesidad, Papanicolaou cobertura y terapia y asesoramiento farmacológico. Calculado la razón de prevalencia (RP). Resultados: Un total de 60,202 individuos fueron evaluados en 2013 y 88,531 en 2019. Se alcanzaron los objetivos de inactividad física (RP = 0,88; IC95%: 0,86;0,90) y cobertura de la prueba de Papanicolaou (79,4%; IC95%: 78,3;80,3). El consumo de tabaco se redujo, pero por debajo del objetivo. Se incrementó hipertensión, diabetes, sobrepeso, obesidad y consumo de alcohol y no se alcanzarán las metas. Conclusión: Dos indicadores alcanzaron las metas acordadas, sin embargo, es necesario avanzar en acciones y políticas para cumplir con los demás.


Objective: To monitor the achievement of the action plans for the prevention and control of Non-Communicable Diseases agreed-upon targets. Methods: Cross-sectional study, with data from the 2013 and 2019 National Health Survey. The following targets, up to 2025, were evaluated: physical inactivity, alcohol consumption, salt/sodium, tobacco use, high blood pressure, diabetes, overweight, obesity, cervical cytology testing, and drug therapy and counseling. To check whether the targets were achieved, the prevalence ratio was calculated (PR). Results: 60,202 individuals were assessed in 2013, and 88,531 in 2019. The targets for physical inactivity (PR = 0.88; 95%CI 0.86;0.90) and cervical cytology coverage (79.4%; 95%CI 78.3;80.3) were achieved. Tobacco use was reduced, albeit below the target. The prevalence of hypertension, diabetes, overweight, obesity and alcohol consumption increased, and the targets will not be attained. Conclusion: Two indicators reached the agreed targets, however it is necessary to advance in actions and policies to meet the others.


Subject(s)
Humans , Organizational Objectives , Chronic Disease/epidemiology , Health Surveys , Brazil/epidemiology , Noncommunicable Diseases
7.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021382, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1384917

ABSTRACT

Objetivo: Comparar indicadores de cuidado assistencial em adultos com diagnóstico médico de diabetes mellitus (DM) no Brasil em 2013 e 2019, e analisar esses indicadores, em 2019, segundo características sociodemográficas. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019. Foram avaliados os indicadores de cuidado em pessoas com diagnóstico médico de DM. Resultados: A prevalência de DM aumentou de 6,2% (2013) para 7,7% (2019). Entre 2013 e 2019, ocorreu aumento no uso de medicamentos (de 80,2% para 88,8%) e de assistência médica (de 73,2% para 79,1%), houve redução no uso de medicamentos da Farmácia Popular (de 57,4% para 51,5%) e no acompanhamento com mesmo médico (de 65,2% para 59,4%). Em 2019, pessoas do sexo masculino, mais jovens, de raça/cor da pele preta e parda, menores escolaridade e renda apresentaram pior desempenho nos indicadores. Conclusão: A maioria dos indicadores permaneceu semelhante durante os últimos cinco anos, com diferenças segundo características sociodemográficas em 2019.


Objetivo: Comparar indicadores de atención de salud para adultos con diagnóstico médico de diabetes mellitus (DM) en Brasil, en 2013 y 2019, y analizar estos indicadores, en 2019, según características sociodemográficas. Métodos: Estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud de 2013 y 2019. Se evaluaron indicadores de atención en personas con diagnóstico médico de DM. Resultados: La prevalencia de DM aumentó del 6,2% (2013) al 7,7% (2019). Entre 2013 y 2019 hubo aumento en uso de medicamentos (80,2% a 88,8%) y de atención médica (73,2% a 79,1%), reducción en uso de medicamentos de Farmacia Popular (57, 4% a 51,5%) y seguimiento con mismo médico (65,2% a 59,4%). En 2019, personas de sexo masculino, más jóvenes, de la raza/color de piel negra y mestiza, menor nivel educativo e ingresos mostraron un peor desempeño en los indicadores. Conclusión: La mayoría de los indicadores se mantuvieron similares durante los últimos cinco años, con diferencias según las características sociodemográficas en 2019.


Objective: To compare health care indicators for adults with medical diagnosis of diabetes mellitus (DM) in Brazil, in 2013 and 2019, and analyze the indicators for 2019 according to sociodemographic characteristics. Methods: Cross-sectional study using data from the 2013 and 2019 National Health Survey. Care indicators were evaluated in people with medical diagnosis of DM. Results: DM prevalence increased from 6.2% (2013) to 7.7% (2019). Between 2013 and 2019, there was an increase in the use of medications (from 80.2% to 88.8%) and of medical care (from 73.2% to 79.1%), a reduction in the use of Popular Pharmacy Program medications (from 57.4% to 51.5%) and in follow-up with the same physician (from 65.2% to 59.4%). In 2019, poorer indicators were observed for individuals who were male, younger, Black and Brown, and with lower education and income. Conclusion: Most indicators remained similar in the last five years, with differences according to sociodemographic characteristics in 2019.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Quality Indicators, Health Care , Diabetes Mellitus/therapy , Diabetes Mellitus/epidemiology , Brazil/epidemiology , Chronic Disease/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Health Services Accessibility
8.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021369, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1384919

ABSTRACT

Objetivo: Descrever a prevalência de hipertensão arterial (HA), segundo características sociodemográficas, no Brasil, e analisar os indicadores relacionados ao acesso aos serviços de saúde e orientações para controle do agravo no país. Métodos: Estudo transversal descritivo utilizando a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. Estimou-se a prevalência de HA com intervalo de confiança de 95% (IC95%), além das proporções dos indicadores da HA. Resultados: Foram 88.531 os entrevistados, dos quais 23,9% autorreferiram HA, mais prevalente entre o sexo feminino (26,4%) e idosos (55,0%). Entre aqueles que autorrelataram HA, 57,8% referiram atenção médica nos últimos seis meses; a maioria recebeu orientações sobre autocuidado; 66,1% foram atendidos em serviço público de saúde; e 45,8%, em unidade básica de saúde (UBS). Conclusão: A prevalência de HA na população brasileira foi alta, com a maioria das pessoas que autorreferiram o agravo sendo atendidas em serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), onde receberam orientações sobre promoção da saúde


Objetivo: Describir la prevalencia de hipertensión arterial (HA) según características sociodemográficas en Brasil y analizar los indicadores relacionados con el acceso a los servicios de salud y orientaciones para su control. Métodos: Estudio descriptivo transversal utilizando la Encuesta Nacional de Salud 2019. Se estimó la prevalencia de HA con intervalo de confianza del 95% (IC95%) y proporciones de los indicadores de la HA. Resultados: Hubo 88.531 entrevistados, de los cuales 23,9% declararon haber HA, con mayor prevalencia entre el sexo femenino (26,4%) y ancianos (55,0%). Entre los autodeclarados con HA, 57,8% recibió atención médica en los últimos seis meses; la mayoría recibió orientación sobre el autocuidado; 66,1% fue atendido en un servicio público de salud y 45,8% en unidad básica de salud. Conclusión: La prevalencia de la HA en la población brasileña fue alta, con la mayoría de las personas que autorreferían al agravio siendo atendidas en los servicios del Sistema Único de Salud (SUS), donde han recibido orientación sobre el autocuidado.


Objective: To describe the prevalence of arterial hypertension according to sociodemographic characteristics in Brazil and to analyze the indicators related to access to health services and guidelines for controlling the disease in the country. Methods: Cross-sectional descriptive study using the National Health Survey (PNS) conducted in 2019. The prevalence of hypertension was estimated with a 95% confidence interval, in addition to the proportions of hypertension indicators. Results: There were 88,531 respondents, of which 23.9% self-reported hypertension, more prevalent among females (26.4%) and the elderly (55.0%). Among those who self-reported hypertension, 57.8% reported medical attention in the last six months; most received guidance on self-care; 66.1% were seen in public health services; and 45.8%, in primary health care units. Conclusion: The prevalence of hypertension in the Brazilian population was high, with most people who self-reported the condition being seen in services of the Brazilian National Health System (SUS), where they received guidance on health promotion.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Access to Primary Care , Health Services Accessibility , Hypertension/therapy , Hypertension/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Health Surveys , Health Research Agenda
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00125421, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1374861

ABSTRACT

This study compared indicators of care and access to health services by adults who self-reported hypertension in 2013 and 2019, analyzing those indicators according to gender, age group, schooling level, and race/color. This is an analytic study with data from the Brazilian National Health Survey (PNS), conducted in 2013 and 2019 in Brazil. The indicators to care and access to health services by individuals with arterial hypertension in both surveys were compared. For 2019, those indicators were analyzed according to sociodemographic characteristics. This study estimated the proportions, prevalence ratio (PR), and their respective 95% confidence intervals (95%CI). In total, 60,202 individuals were evaluated in 2013 and 88,531 in 2019, of these 24.4% reported arterial hypertension in 2013 and 23.9% in 2019. Women received more medical care for hypertension within the last year (PR = 1.07; 95%CI: 1.04; 1.11), had the last physician appointment at an basic health unit (PR = 1.11; 95%CI: 1.05; 1.17) than men. About race/color, black people had more hospitalization for hypertension or some complication (PR = 1.2; 95%CI: 1.05; 1.38) and intense or very intense degree of limitation in performing daily activities (PR = 1.37; 95%CI: 1.06; 1.76). In 2019, inequalities were evidenced and worse indicators were observed for males, black, with low education and young age. Therefore, investments in the Brazilian Unified National Health System, as well as public policies and strategic actions are essential to reduce inequalities, promote health care.


Este estudo comparou indicadores de cuidados e acesso aos serviços de saúde por adultos que se autodeclararam hipertensos em 2013 e 2019, analisando esses indicadores de acordo com o sexo, grupo etário, nível de escolaridade, e rala/cor. Estudo analítico com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizado em 2013 e 2019 no Brasil. Os indicadores de cuidados e acesso aos serviços de saúde por indivíduos com hipertensão arterial em ambos os inquéritos foram comparados. Para 2019, esses indicadores foram analisados de acordo com características sociodemográficas. Este estudo estimou as proporções, as razões de prevalência (RP), e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). No total, 60.202 indivíduos foram avaliados em 2013 e 88.531 em 2019, destes 24,4% referiram hipertensão arterial em 2013 e 23,9% em 2019. As mulheres receberam mais cuidados médicos para hipertensão no último ano (RP = 1,07; IC95%: 1,04; 1,11) e a última consulta médica na unidade básica de saúde (RP = 1,11; IC95%: 1,05; 1,17) que homens. Sobre raça/cor, os negros tiveram mais hospitalização por hipertensão ou alguma complicação (RP = 1,2; IC95%: 1,05; 1,38) e grau de limitação intenso ou muito intenso na realização de atividades diárias (RP = 1,37; IC95%: 1,06; 1,76). Em 2019, foram evidenciadas desigualdades e piores indicadores foram observados em homens, negros, com baixa escolaridade e idade jovem. Investimentos no Sistema Único de Saúde brasileiro, bem como políticas públicas e ações são essenciais para reduzir as desigualdades, promover os cuidados de saúde.


Este estudio comparó indicadores de atención y acceso a servicios de salud por parte de los adultos que se autodeclararon hipertensos en 2013 y 2019, analizando estos indicadores según género, grupo de edad, nivel de educación y raza/color. Estudio analítico con datos de la Encuesta Nacional de Salud (PNS) realizada en 2013 y 2019 en Brasil. Se compararon indicadores de atención y acceso a los servicios sanitarios de los individuos con hipertensión en ambas encuestas. Para 2019, estos indicadores se analizaron según características sociodemográficas. Este estudio estimó las proporciones, la razón de prevalencia (RP) y los respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). En total, 60.202 individuos fueron evaluados en 2013 y 88.531 en 2019, de los cuales 24,4% declaró ser hipertenso en 2013 y 23,9% en 2019. Las mujeres recibieron mas atención médica por hipertensión en el último año (RP = 1,07; IC95%: 1,04; 1,11) y la última consulta médica en unidad básica de salud (RP = 1,11; IC95%: 1,05; 1,17) que los hombres. En cuanto raza/color, los negros tuvieron más hospitalizaciones por hipertensión o alguna complicación (RP = 1,2; IC95%: 1,05; 1,38) y un grado intenso o muy intenso de limitación para realizar actividades diarias (RP = 1,37; IC95%: 1,06; 1,76). En 2019, se evidenciaron desigualdades y se observaron peores indicadores en hombres, los negros, con baja educación y la edad joven. Las inversiones en el Sistema Único de Salud brasileño, así como políticas públicas y acciones son esenciales para reducir las desigualdades, promover la atención sanitaria.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Health Promotion , Hypertension/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Health Surveys , Self Report , Health Services Accessibility
10.
Rev. bras. epidemiol ; 25: e220032, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407511

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Estimar a prevalência da dor crônica na coluna (DCC) e os fatores associados à sua ocorrência. Métodos: Estudo transversal analisando a Pesquisa Nacional de Saúde 2019, com 88.531 adultos, usando regressão logística para identificar fatores associados. Resultados: A DCC foi apontada por 21,6% dos adultos, mostrou maior chance em mulheres (odds ratio — OR=1,27; intervalo de confiança de 95% — IC95% 1,19-1,35), aumentou com a idade de 25-34 anos (OR=1,30; IC95% 1,11-1,51), 35-44 (OR=1,78; IC95% 1,54-2,07), 45-54 anos (OR=2,23; IC95% 1,91-2,59), 55-64 anos (OR=2,47; IC95% 2,12-2,88) e 65 anos ou mais (OR=2,17; IC95% 1,85-2,54); fumantes (OR=1,24; IC95% 1,13-1,35); ex-fumantes (OR=1,30; IC95% 1,21-1,39); que citaram atividade física doméstica pesada (OR=1,41; IC95% 1,31-1,53); obesidade (OR=1,12; IC95% 1,03-1,21); hipertensos (OR=1,21; IC95% 1,11-1,32); colesterol aumentado (OR=1,53; IC95% 1,42-1,65); autoavaliação, cuja referência era muito boa, mostrou gradiente boa (OR=1,38; IC95% 1,23-1,55); regular (OR=2,64; IC95% 2,34-2,98), ruim (OR=4,24; IC95% 3,64-4,94), e muito ruim (OR=5,24; IC95% 4,13-6,65); e menor chance em adultos com ensino fundamental completo/ensino médio incompleto (OR=0,82; IC95% 0,75-0,90) e médio completo/superior incompleto (OR=0,87; IC95% 0,81-0,95). Conclusão: A dor na coluna tem elevada prevalência e mostra associação com fatores demográficos, socioeconômicos, estilo de vida, doenças crônicas e autoavaliação de saúde.


ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of chronic back pain (CBP) and its associated factors. Methods: This cross-sectional study analyzed the 2019 National Health Survey, with 88,531 adults, using logistic regression to identify associated factors. Results: CBP was reported by 21.6% of adults and was more likely to occur among women (odds ratio — OR=1.27; 95% confidence interval — 95%CI 1.19-1.35), increased with age: 25-34 years (OR=1.30; 95%CI 1.11-1.51), 35-44 (OR=1.78; 95%CI 1.54-2.07), 45-54 years (OR=2.23; 95%CI 1.91-2.59), 55-64 years (OR=2.47; 95%CI 2.12-2.88), and 65 years or older (OR=2.17; 95%CI 1.85-2.54); among smokers (OR=1.24; 95%CI 1.13-1.35); ex-smokers (OR=1.30; 95%CI 1.21-1.39); those who mentioned heavy housework (OR=1.41; 95%CI 1.31-1.53); obesity (OR=1.12; 95%CI 1.03-1.21); hypertension (OR=1.21; 95%CI 1.11-1.32); high cholesterol (OR=1.53; 95%CI 1.42-1.65); with self-rated health — with a very good reference — in the gradients: good (OR=1.38; 95%CI 1.23-1.55), regular (OR=2.64; 95%CI 2.34-2.98), poor (OR=4.24; 95%CI 3.64-4.94), and very poor (OR=5.24; 95%CI 4.13-6.65); its likelihood was lower in adults with complete elementary school/incomplete high school (OR=0.82; 95%CI 0.75-0.90) and complete high school/incomplete higher education (OR=0.87; 95%CI 0.81-0.95). Conclusion: Back pain has a high prevalence and shows associations with demographic and socioeconomic factors, lifestyle, chronic diseases, and self-rated health.

11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.1): 2515-2528, jun. 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1278839

ABSTRACT

Resumo Este estudo teve o objetivo de comparar os padrões de utilização de serviços de saúde, a partir das informações das edições da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2013 e 2019. Os dois desfechos "Procura de atendimento relacionado à saúde nas últimas duas semanas" e "Consulta médica nos últimos doze meses" foram analisados segundo fatores socioeconômicos, geográficos, e condições de saúde. Foram usados modelos multivariados de regressão de Poisson para investigar os fatores associados à procura de atendimento de acordo com o motivo (problema de saúde ou prevenção). Entre 2013 e 2019, a prevalência de doenças crônicas aumentou de 15,0% a 22,5%. A proporção de busca de atendimento cresceu de 15,3 a 18,6%, e de uso de médico, de 71,2% a 76,2%, com amplitudes de variação de 61,4-75,8% e 68,0-80,6% entre as regiões Norte e Sudeste. Para atendimento por problema de saúde, não houve associação significativa com rendimento per capita, após o controle das demais covariáveis. Conclui-se que apesar da expansão da cobertura de utilização de serviços de saúde, as persistentes desigualdades regionais indicam necessidades de saúde não atendidas entre os residentes das regiões menos desenvolvidas. Modelos de atenção focados na prevenção e promoção da saúde são necessários.


Abstract This study aimed to investigate changes in the health service use pattern based on information from the 2013 and 2019 National Health Surveys (PNS). The two outcomes, "Seeking health-related care in the past two weeks" and "Medical visit in the last twelve months", were analyzed according to socioeconomic, geographic and health conditions characteristics. Multivariate Poisson regression models were used to investigate the factors associated with seeking care due to a health problem or prevention. The prevalence of chronic diseases increased from 15.0% to 22.5% between 2013 and 2019. The proportion of seeking care increased from 15.3 to 18.6%, and medical visits from 71.2% to 76.2%, ranging from 61.4 to 75.8% and 68.0 to 80.6% between the North and Southeast regions. There was no significant association of seeking care due to a health problem with per capita income, after controlling for the other covariates. We conclude by saying that, despite the expanded coverage of health service use, the persistent regional inequalities indicate unmet health needs among residents of the less developed regions. Health care models focused on prevention and health promotion are required.


Subject(s)
Humans , Health Services , Health Services Accessibility , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Health Services Needs and Demand , Income
13.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210002, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1351750

ABSTRACT

ABSTRACT Objective Compare the demand and use of health services between 2013 and 2019, and analyze the associated sociodemographic and health variables in 2019. Methods: Cross-sectional study with data from the National Health Survey (PNS) 2013 and 2019. The prevalence and 95% confidence intervals (95% CI) for the demand and use of health services were estimated. In 2019, the differences in the indicators were analyzed according to sociodemographic variables and the crude and adjusted by sex and age prevalence ratios (RP) were estimated. Results: There was an increase of 22% in the demand for health care in the last two weeks, going from 15.3% (95%CI 15.0-15.7) in 2013 to 18.6% (95%CI 18.3-19.0) in 2019. There was a reduction in use in the last two weeks, from 97% (95%CI 96.6-97.4) in 2013 to 86.1% (95%CI 85.4-86.8) in 2019, which was observed for most Federation Units. In 2019, the demand for care was greater among women, the elderly, those with high schooling, individuals with health insurance and poor self-rated health. They obtained greater access to health services in the fifteen days prior to the survey: men, children or adolescents up to 17 years of age, people with health insurance and poor health self-assessment. Conclusion: The demand for health services has grown and reduced access in the last 15 days between 2013 and 2019. These differences may have been exacerbated by the austerity measures implemented in the country.


RESUMO: Objetivo: Comparar a procura e a utilização dos serviços de saúde entre 2013 e 2019, e analisar as variáveis sociodemográficas e de saúde associadas em 2019. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 e 2019. Foram estimados a prevalência e os intervalos de confiança de 95% (IC95%) referentes à procura e à utilização dos serviços de saúde. Em 2019, analisaram-se as diferenças dos indicadores segundo variáveis sociodemográficas e foram estimadas as razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas por sexo e idade. Resultados: Ocorreu aumento de 22% na procura por atendimento de saúde nas duas últimas semanas anteriores à pesquisa, passando de 15,3% (IC95% 15,0-15,7) em 2013 para 18,6% (IC95% 18,3-19,0) em 2019. Houve redução da utilização, nas duas últimas semanas anteriores à pesquisa, de 97% (IC95% 96,6-97,4) em 2013 para 86,1% (IC95% 85,4-86,8) em 2019, o que foi observado para a maioria das Unidades da Federação. Em 2019, a procura de atendimento foi maior entre mulheres, idosos, pessoas com elevada escolaridade, indivíduos que apresentam plano de saúde e com autoavaliação ruim da saúde. Obtiveram maior acesso aos serviços de saúde nos 15 dias anteriores à pesquisa: homens, crianças ou adolescentes até 17 anos, pessoas com plano de saúde e com autoavaliação ruim da saúde. Conclusão: Cresceu a demanda por serviços de saúde e reduziu o acesso entre 2013 e 2019. Essas diferenças podem ter sido agravadas pelas medidas de austeridade implantadas no país.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Aged , Health Services Accessibility , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Surveys
14.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210006, 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1351757

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To compare indicators of tobacco use, secondhand smoke, cessation and exposure to pro- and anti-tobacco media in 2013 and 2019, and to describe these indicators according to sociodemographic variables in 2019. Methods: Cross-sectional study with data from the National Health Survey. The indicators of use, secondhand smoke, cessation and exposure to tobacco-related media were evaluated. Prevalence and confidence intervals (95%CI) were estimated for the total population in 2013 and 2019 and according to sociodemographic variables for 2019. Poisson regression with robust variance was used to assess differences in prevalence. Results: There was an improvement in most of the indicators studied: an increase in ex-smokers, a reduction in secondhand smoke and attempts to quit smoking. All pro- and anti-tobacco media exposure indicators declined. When considering the prevalence according to sociodemographic characteristics in 2019, 43.8% (95%CI 41.6-46.0) of men tried to quit smoking, and 50.8% (95%CI 48.5-53.2) of women. Secondhand smoke at home was higher among women (10.2%; 95%CI 9.7-10.8). Among those who thought about quitting smoking because of warnings, the proportion was higher among women (48.0%; 95%CI 45.3-50.6). Tobacco use was higher among men (43.8%; 95%CI 41.6-46.0), in the population aged 40 to 59 years (14.9%; 95%CI 14.2-15.6), with a lower level of education (17.6%; 95%CI 16.8-18.4). Conclusion: The study showed improvement in tobacco-related indicators between the years studied. It is noteworthy that this advance was smaller in relation to the other periods previously analyzed, and therefore, greater investments in public policies to combat and control smoking in Brazil are necessary.


RESUMO: Objetivo: Comparar indicadores de uso do tabaco, fumo passivo, cessação e exposição à mídia pró e antitabaco em 2013 e 2019 e descrever esses indicadores segundo variáveis sociodemográficas em 2019. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde. Avaliaram-se os indicadores de uso, fumo passivo, cessação e exposição à mídia relacionada ao tabaco. Estimaram-se as prevalências e intervalos de confiança (IC95%) para a população total em 2013 e 2019 e segundo variáveis sociodemográficas para 2019. Para avaliar diferenças nas prevalências, usou-se a regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Houve melhoria dos indicadores de uso do tabaco; aumento de ex-fumantes e redução do fumo passivo e da tentativa de parar de fumar. Todos os indicadores de exposição à mídia pró e contra o tabaco diminuíram. Ao se considerarem as prevalências segundo características sociodemográficas em 2019, 43,8% (IC95% 41,6-46,0) dos homens e 50,8% (IC95% 48,5-53,2) das mulheres tentaram parar de fumar. O fumo passivo no domicílio foi maior nas mulheres (10,2%; IC95% 9,7-10,8). Entre os que pensaram em parar de fumar por causa das advertências, a proporção foi maior nas mulheres (48,0%; IC95% 45,3-50,6). O uso do tabaco foi mais elevado nos homens (43,8%; IC95% 41,6-46,0), na população de 40-59 anos (14,9%; IC95% 14,2-15,6) e naquela com menor nível de instrução (17,6%; IC95% 16,8-18,4). Conclusão: O estudo mostrou melhoria dos indicadores relacionados ao tabaco entre os anos estudados. Ressalta-se que esse avanço foi menor em relação a outros períodos analisados previamente, e, portanto, torna-se necessário maiores investimentos em políticas públicas de enfrentamento e controle do tabagismo no Brasil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Tobacco Smoke Pollution , Tobacco , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Tobacco Use
15.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): e190002.supl.2, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1042232

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: Este artigo teve o objetivo de estimar valores de referência de exames laboratoriais de colesterol, hemoglobina glicosilada e creatinina para a população adulta brasileira. Métodos: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Foram coletadas amostras de sangue e urina em subamostra da PNS constituída de 8.952 indivíduos de 18 anos ou mais. Para determinar os valores de referência, aplicaram-se critérios de exclusão, como a presença de doenças prévias e dos outliers, definidos pelos valores fora do intervalo estimado pela média ± 1,96 × desvio padrão. Posteriormente, foram calculados os valores de referência segundo sexo, faixa etária e raça/cor. Resultados: Observaram-se diferenças nos valores de referência de acordo com o sexo. O colesterol total, a lipoproteína de baixa densidade colesterol (LDL-c) e a lipoproteína de alta densidade colesterol (HDL-c) apresentaram valores mais elevados entre as mulheres. A hemoglobina glicosilada alcançou valores semelhantes segundo sexo, e a creatinina foi mais elevada entre os homens. Os valores médios de referência foram mais altos na população idosa, de 60 anos ou mais. A média e os limites inferiores e superiores do colesterol total e frações dos indivíduos não brancos foram ligeiramente mais baixos. Não houve diferença segundo raça/cor para hemoglobina glicosilada nem para creatinina. Conclusão: O estabelecimento de parâmetros nacionais de referência de exames laboratoriais, adaptados às características sociodemográficas e geográficas, fornece subsídios relevantes para a avaliação do diagnóstico e tratamento de doenças crônicas no Brasil.


ABSTRACT: Introduction: This article aims to estimate reference values for laboratory tests of cholesterol, glycosylated hemoglobin and creatinine for the Brazilian adult population. Methods: A descriptive study carried out with laboratory data from the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS). Samples of blood and urine were collected in a PNS subsample of 8,952 individuals aged 18 years old or older. To determine the reference values, exclusion criteria were applied: presence of previous diseases and outliers, defined by values outside the range estimated by the mean ± 1.96 × standard deviation. Subsequently, reference values were calculated according to gender, age group and race/skin color. Results: Differences in reference values according to gender were observed. Women had higher values of total cholesterol, LDL-c and HDL-c. Glycosylated hemoglobin showed similar values in relation to gender, and creatinine was higher among men. The mean reference values were higher in the elderly population, aged 60 years old or older. The mean, lower and upper limits of total cholesterol and fractions of non-white people were slightly lower. There was no difference according to race/skin color for glycosylated hemoglobin and creatinine. Conclusion: The establishment of national reference parameters for laboratory tests, adapted to the sociodemographic and geographic characteristics, provides relevant information for evaluation of diagnosis and treatment of chronic diseases in Brazil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Glycated Hemoglobin/analysis , Cholesterol/blood , Clinical Laboratory Techniques/standards , Creatinine/analysis , Reference Values , Brazil , Sex Factors , Health Surveys/methods , Health Surveys/statistics & numerical data , Black People , White People , Middle Aged
16.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190009.SUPL.2, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1042230

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Estimar o consumo de sal na população brasileira pela excreção urinária de sódio. Métodos: A Pesquisa Nacional de Saúde (2013) teve como objetivo obter dados de saúde de adultos (≥ 18 anos) por meio de seleção aleatória de domicílios. Em cada domicílio foi selecionado um adulto para coleta de dados biológicos (antropometria, pressão arterial, sangue e urina). A urina foi enviada para um laboratório central, para medida da concentração de sódio (eletrodo sensível) e creatinina (método de Jaffé). A estimativa da excreção de sódio foi feita com a equação de Tanaka. Resultados: A dosagem urinária de sódio e de creatinina foi obtida em 8.083 indivíduos (58% mulheres). O consumo médio de sal foi estimado em 9,34 g/dia (intervalo de confiança de 95% - IC95% 9,27 - 9,41), sendo maior em homens (9,63 g/dia; IC95% 9,52 - 9,74) do que em mulheres (9,08 g/dia; IC95% 8,99 - 9,17). Não foram observadas diferenças importantes em relação à faixa etária, cor da pele nem escolaridade. O maior consumo foi detectado nas regiões Sudeste e Sul e o menor no Nordeste e Norte. Apenas 2,4% (IC95% 2,0 - 2,8) da amostra apresentou consumo inferior a 5 g/dia, e 58,2% (IC95% 56,7 - 59,6) dos participantes tiveram consumo estimado de 8 a 12 g/dia. Conclusão: O consumo médio de sal da população brasileira é, aproximadamente, o dobro da recomendação da Organização Mundial da Saúde (5g/dia). Tendo em vista a associação da alta ingestão de sal com hipertensão arterial e decréscimo da função renal, os dados apontam para a necessidade de adoção de políticas públicas abrangentes para redução desse consumo na população brasileira.


ABSTRACT: Objective: To estimate the salt intake in the Brazilian population according to their urinary sodium excretion. Methods: The National Health Survey (2013) aimed to gather data on the health of adults (≥ 18 years) through a random selection of households. In each household, one adult was selected to have their biological data collected (anthropometry, blood pressure, and blood and urine tests). The urine sample was sent to a central laboratory to determine sodium (ion-selective electrode) and creatinine (Jaffé method) concentrations. Sodium excretion was estimated with the Tanaka equation. Results: Urinary sodium and creatinine concentrations were measured in 8,083individuals (58% women). The mean salt intake was estimated at 9.34 g/day (95% confidence interval - 95%CI 9.27 - 9.41) and was higher in males (9.63 g/day; 95%CI 9.52 - 9.74) than in females (9.08 g/day; 95%CI 8.99 - 9.17). Wefound no significant differences regarding age group, ethnicity, or schooling. Salt intake was higher in the Southeast and South regions and lower in the Northeast and North. Only 2.4% (95%CI 2.0 - 2.8) of the sample consumed less than 5 g/day, and 58.2% (95%CI 56.7 - 59.6) of participants had an estimated intake of 8 to 12 g/day. Conclusion: The mean salt intake in the Brazilian population is approximately twice the recommended by the World Health Organization (5g/day).Given the association of high salt intake with hypertension and decreased renal function, these data indicate the need to adopt comprehensive public policies to reduce the consumption in the Brazilian population.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Diet/statistics & numerical data , Reference Values , Time Factors , Nutrition Surveys , Health Surveys/methods , Health Surveys/statistics & numerical data , Sex Distribution , Age Distribution , Middle Aged
17.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190006.SUPL.2, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1042229

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Analisar as prevalências de diabetes mellitus segundo diferentes critérios diagnósticos, na população adulta brasileira, segundo os resultados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram calculadas as prevalências de diabetes conforme diferentes critérios diagnósticos. Foram calculadas as prevalências de diabetes segundo o critério de hemoglobina glicosilada ≥ 6,5% ou em uso de medicamentos, empregando regressão de Poisson para o cálculo da razão de prevalência (RP) bruta e ajustada e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de diabetes segundo diferentes critérios pode variar 6,6 a 9,4%; e a hiperglicemia intermediária, ou pré-diabetes, de 6,8 a 16,9%. Usando-se o critério laboratorial ou uso de medicamentos, a prevalência de diabetes foi de 8,4%. A RP ajustada para sexo, idade, escolaridade e região foi menor no sexo masculino (RP = 0,75; IC95% 0,63 - 0,89); aumentou com a idade: 30 a 34 anos (RP=2,32; IC95% 1,33 - 4,07), 40 a 59 anos (RP = 8,1; IC95% 4,86 - 13,46), 60 anos ou mais (RP = 12,6; IC95% 7,1 - 21,0); e a escolaridade elevada foi protetora (RP = 0,8; IC95% 0,6 - 0,9). Maior RP foi encontrada na Região Centro-Oeste (RP = 1,3; IC95% 1,04 - 1,7) e naqueles com sobrepeso (RP = 1,8; IC95% 1,4 - 2,1) e obesidade (RP = 3,3; IC95% 2,6 - 4,1). Conclusão: A prevalência de diabetes foi maior no sexo feminino, naqueles com idade maior que 30 anos, em população com baixa escolaridade, com excesso de peso e obesidade. Os critérios laboratoriais são mais fidedignos para o conhecimento da situação real do diabetes no país.


ABSTRACT: Objective: To analyze the prevalence of diabetes mellitus (DM) according to different diagnostic criteria, in the Brazilian adult population, according to laboratory results from the Brazilian National Health Survey. Methods: Analysis of laboratory data from the National Health Survey, collected between 2014 and 2015. The prevalence of diabetes was calculated according to different diagnostic criteria. The prevalence of diabetes was calculated according to the criterion of glycosylated hemoglobin ≥ 6.5% or using medication, using Poisson regression and calculating crude and adjusted PR and 95%CI. Results: The prevalence of diabetes according to different criteria varies from 6.6 to 9.4%. Intermediate or pre-diabetes hyperglycemia ranged from 6.8 to 16.9%. Considering laboratory criteria or medication use, the prevalence of DM was 8.4 (95%CI 7.65-9.11). The adjusted PR for gender, age, educational level and region was lower for males (PR 0.75; 95%CI 0.63 - 0.89), increased with age: 30 to 34 years (PR 2.32; 95% CI 1.33 - 4.07), 40 to 59 years PR 8.1; 95%CI 4.86 - 13.46), 60 years old or older (PR 12.6; 95%CI 7.1 - 21.0), and higher educational levels was protective (PR 0.8; 95%CI 0.6 - 0.9). Therewas a higher PR in the Central West Region (PR 1.3; 95%CI 1.04 - 1.7), in overweight people (PR 1.8; 95%CI 1.4 - 2.1), and in obese people (PR 3.3; 95%CI 2.6 - 4.1). Conclusion: The prevalence of diabetes was higher in females, people over 30 years of age, in populations with low educational levels, and people who were overweight and obese. The study advances in determining the diabetes situation in the country through laboratory criteria.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Glycated Hemoglobin/analysis , Health Surveys/methods , Diabetes Mellitus/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Health Surveys/statistics & numerical data , Sex Distribution , Age Distribution , Overweight/epidemiology , Middle Aged
18.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190010.SUPL.2, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1042228

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: O presente estudo avaliou a função renal da população adulta brasileira, segundo critérios laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Metodologia: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da PNS, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Com base nos dados laboratoriais foram analisadas prevalências populacionais de creatinina sérica (CR) e estimativa da taxa de filtração glomerular (TFG), segundo variáveis sociodemográficas. Resultados: A amostra foi de 8.535 indivíduos com idade de 18 anos ou mais para o estudo da CR e de 7.457 indivíduos para o estudo de TFG. A prevalência TFG < 60 mL/min/1,73 m2 foi de 6,7% (IC95% 6,0 - 7,4), foi mais elevada em mulheres (8,2% IC95% 7,2 - 9,2) do que em homens (5,0% IC95% 4,2 - 6,0) p < 0,001 e em idosos ≥ 60 anos foi de 21,4%. Os valores de CR ≥ 1,3 mg/dL em homens foram 5,5% (IC95% 4,6 - 6,5) e em mulheres foram de CR ≥ 1,1 mg/dL, de 4,6% (IC95% 4,0- 5,4), sem diferença estatística significativa nos valores de CR entre sexo, p = 0,140. Conclusão: Resultados laboratoriais da PNS identificaram prevalências mais elevadas da doença renal crônica na população brasileira do que o estimado em estudos autorreferidos. ATFG < 60 mL/min/1,73 m2 é mais elevada em mulheres e atinge um quinto dos idosos. Esses exames podem ser úteis no propósito de identificar precocemente a doença e, dessa forma, prevenir a progressão da lesão renal e reduzir o risco de eventos cardiovasculares e de mortalidade.


ABSTRACT: Objective: To evaluate the renal function of the Brazilian adult population, according to laboratory criteria of the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS). Methodology: A descriptive study was carried out with laboratory data from the PNS, which was collected between the years 2014 and 2015. Population prevalence of the serum creatinine (CR) and estimated glomerular filtration rate (GFR) according to sociodemographic variables, were analyzed from the PNS laboratory data. Results: The sample consisted of 8,535 individuals aged 18 years old or older for the study of CR and 7,457 for the study of GFR. The GFR prevalence < 60 mL/min/1.73 m2 was 6.7% (95%CI 6.0 - 7.4), higher in women (8.2% 95%CI 7.2 - 9.2) than in men (5.0% 95%CI 4.2 - 6.0) p < 0.001, and in elderly > 60 years old it was 21.4%. For the values of CR ≥ 1.3 mg/dL in men were 5.5% (95%CI 4.6 - 6.5), and in women values of CR ≥ 1.1 mg/dL were 4.6% (95%CI 4.0 - 5.4), with no diference between the genders, p = 0.140. Conclusion: Results from the PNS laboratory identified a higher prevalence of chronic kidney disease in the Brazilian population than that estimated in self-reported studies, with higher GFR < 60 mL/min/1.73 m2 in women, and reaching one fifth of the elderly. These tests may be useful for the purpose of identifying the disease early on and thus preventing the progression of renal damage and reduce the risk of cardiovascular events and mortality.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Health Surveys/methods , Renal Insufficiency, Chronic/physiopathology , Renal Insufficiency, Chronic/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Health Surveys/statistics & numerical data , Sex Distribution , Age Distribution , Creatinine/blood , Glomerular Filtration Rate , Middle Aged
19.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190004.SUPL.2, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1042227

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: O artigo teve o objetivo de descrever a metodologia de coleta dos dados dos exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Metodologia: Foi selecionada uma subamostra de 25% dos setores censitários, obedecendo à estratificação da amostra da PNS, com probabilidade inversamente proporcional à dificuldade de coleta. A coleta de sangue e urina dos moradores selecionados para entrevista individual foi realizada nos domicílios por um agente de laboratório. Por conta das dificuldades encontradas no trabalho de campo,a amostra não atingiu número suficiente em alguns estratos da pesquisa, então para a análise dos dados foi proposto procedimento de pós-estratificação. Resultados: A coleta de material biológico foi realizada em 8.952 indivíduos. Os exames realizados foram: hemoglobina glicada; colesterol total; colesterol LDL; colesterol HDL; sorologia para dengue; hemograma série vermelha (eritograma) e série branca (leucograma); cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) para diagnóstico de hemoglobinopatias; e creatinina. Na urina, estimativa de excreção de potássio, sal, sódio e creatinina. A base de dados dos exames laboratoriais foi ponderada e disponibilizada para os usuários no site da PNS da Fundação Oswaldo Cruz, sem necessidade de autorização prévia para uso. Conclusão: A subamostra total coletada é de grande valia, pois permitiu estabelecer parâmetros de referência nacionais adequados às características sociodemográficas e geográficas da população brasileira, fornecendo informações relevantes e complementares para a análise da situação de saúde do Brasil.


ABSTRACT: Introduction: This article aims at describing the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde- PNS) methodology of collecting laboratory exams data. Methodology: A subsample of 25% of the census tracts was selected, according to the stratification of the PNS sample, with a probability inversely proportional to the difficulty of collection. The collection of blood and urine was done in the households by a laboratory agent, among residents selected for individual interview. Due to the difficulties found in the field work, the sample did not reach the minimum expected number in some strata, and a post-stratification procedure was proposed for the data analysis. Results: The collection of biospecimens was performed in 8,952 individuals. Laboratory tests were: glycated hemoglobin; total cholesterol; LDL cholesterol; HDL cholesterol; serology for dengue; red blood cell count (erythrogram) and white series count (leukogram); high performance liquid chromatography (HPLC) for diagnosis of hemoglobinopathies; creatinine. Theexcretion of potassium, salt and sodium and creatinine was estimated in the urine. The database of laboratory exams was weighed and made publicly available on the Oswaldo Cruz Foundation's PNS website and can be accessed without prior authorization. Conclusion: The total subsample of laboratory exams is of great value, since it allowed us to establish national reference parameters adequate to sociodemographic and geographic characteristics of the Brazilian population, providing relevant and complementary information for the analysis of the health situation of Brazil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Data Collection/methods , Health Surveys/methods , Databases, Factual , Clinical Laboratory Techniques/methods , Brazil , Blood Specimen Collection/methods , Cholesterol/blood , Chromatography, High Pressure Liquid , Dengue/blood , Erythrocyte Count , Urine Specimen Collection/methods , Leukocyte Count , Middle Aged
20.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190003.SUPL.2, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1042221

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Descrever valores de referência para exames laboratoriais de hemograma da população adulta brasileira segundo os resultados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) estratificados por sexo, faixa etária e cor da pele. Métodos: A amostra foi constituída inicialmente de 8.952 adultos. Para determinar os valores de referência, excluíram-se indivíduos com doenças prévias e os outliers. Valores médios, desvio padrão e limites foram estratificados por sexo, faixa etária e cor da pele. Resultados: Para glóbulos vermelhos, os homens apresentaram valor médio de 5,0 milhões por mm3 (limites: 4,3-5,8) e as mulheres 4,5 milhões por mm3 (limites: 3,9-5,1). Valores de hemoglobina entre homens exibiram média de 14,9 g/dL (13,0-16,9) e entre mulheres de 13,2 g/dL (11,5-14,9). A média dos glóbulos brancos entre os homens foi de 6.142/mm3 (2.843-9.440) e entre as mulheres de 6.426/mm3 (2.883-9.969). Outros parâmetros mostraram valores próximos entre os sexos. Com relação a faixas etárias e cor da pele, valores médios, desvio padrão e limites dos exames apontaram pequenas variações. Conclusão: Os valores de referência hematológicos com base em inquérito nacional permitem a definição de limites de referência específicos por sexo, idade e cor da pele. Os resultados aqui expostos podem contribuir para o estabelecimento de melhores evidências e critérios para o cuidado, diagnóstico e tratamento de doenças.


ABSTRACT: Objective: To describe reference values for blood counts obtained from laboratory tests in the Brazilian adult population according to laboratory results from the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS), by gender, age group and skin color. Methods: The initial sample consisted of 8,952 adults. To determine the reference values, individuals with prior diseases and outliers were excluded. Mean values, standard deviation and limits were stratified by gender, age group and skin color. Results: For red blood cells, men presented a mean value of 5.0 million per mm3 (limits: 4.3-5.8) and women, 4.5 million per mm3 (limits: 3.9-5.1). Hemoglobin levels were higher among men with a mean of 14.9 g/dL (13.0-16.9), and in women, 13.2 g/dL (11.5-14.9). The mean number of white blood cells among men was 6.142/mm3 (2.843-9.440) and 6.426/mm3 (2.883-9.969) for women. Other parameters showed close values between the genders. Regarding age groups and skin color, mean values, standard deviation and limits of the exams presented small variations. Conclusion: Hematological reference values based on the national survey allow for the establishment of specific reference limits for gender, age and skin color. The results presented here may contribute to the establishment of better evidence and criteria for the care, diagnosis and treatment of diseases.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Blood Cell Count/standards , Health Surveys/standards , Clinical Laboratory Techniques/standards , Reference Values , Brazil/epidemiology , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Age Factors , Middle Aged
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL